Após uma década de ótimos resultados, o mercado imobiliário brasileiro teve bons tempos, com valorizações consistentes dos imóveis em todo o Brasil e uma explosão de vendas, diversos negócios atrativos alavancaram o crescimento do setor.
Mas a partir de 2014, o cenário trouxe um comportamento contrário, com forte desaceleração em meio a uma crise político-econômica, e desde então observamos a deterioração de indicadores macroeconômicos e de crédito.
Criou-se uma grande demanda, à medida que o número de lançamentos concluídos aumentaram, e a capacidade de vender unidades se reduz, postergando a geração de caixa.
Em 2020, fomos surpreendidos pela pandemia mundial, mas o tom entre os especialistas é otimista em relação aos efeitos que a crise pode trazer em vários setores, inclusive no Mercado Imobiliário.
Entre as mudanças mais significativas no setor, está um processo reverso ao que vinha sendo observando, se antes a tendência era a diminuição de espaços e de vivência em espaços compartilhados, a pandemia exige o oposto: espaços maiores e mais confortáveis, já que as pessoas passam muito mais tempo dentro de suas respectivas casas e estão sentindo falta de uma varanda, de um escritório bem estruturado e podem preferir mudar.
Outra situação, é de espaços corporativos. Acredita-se que cerca de 80% das empresas de SP por exemplo, terão escritórios menores, e isso é um processo: casas maiores, escritórios menores. Vamos observar uma redução da metragem da empresa e uma melhora na qualidade do home office, que vem funcionando muito bem.
Lidando com incertezas nos últimos anos, o mercado vem se reinventando para atender as novas demandas. Um ponto chave, foi a integração com o mercado digital, que revoluciona a forma de interagir com os clientes, gerando mais facilidades em negociações, sendo uma ferramenta essencial durante uma pandemia, onde a circulação está restrita.
O mercado vem oferecendo boas oportunidades de negócios, e vem se recuperando gradualmente, com aumento nas vendas mesmo no período do Coronavírus. Se a intenção é um rendimento de médio/longo prazo, uma compra direta pode ser uma opção segura de investimento. Mas, se a baixa liquidez for um problema, investir em fundos imobiliários pode ser a saída para ter rendimentos atualizados frequentemente.
Obrigado pela leitura, e até a próxima!
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