Aumento do número de CPFs na Bolsa de Valores

Aumento do número de CPFs na Bolsa de Valores (B3)

 

As fortes perdas que apagaram quase três anos de ganho, não foram suficientes para afastar os investidores de varejo da bolsa brasileira. Dados apontam para mais de 300 mil CPFs novos na bolsa no mês de março, quando o Ibovespa registrou sua maior queda mensal desde 1998. Esse número representa uma alta de 41,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados da B3.

 

Nos anos recentes, a entrada de investidores de varejo e de fundos locais mais do que compensou os investidores estrangeiros, que mostraram maior cautela. Os brasileiros têm migrado cada vez mais para produtos de renda variável, em busca de retornos mais atrativos, sendo que a queda da taxa Selic para a mínima histórica de 3,75% reduziram os lucros dos fundos de renda fixa.

 

O número de investidores pessoa física no Brasil aumentou para cerca de 2,2 milhões, representando 98,8% dos investimentos da bolsa e, um saldo de R$ 285,4 bilhões aplicados.

O Estado de São Paulo é o que tem mais representantes, com 936 mil pessoas e R$ 141,7 bilhões investidos, o que representa 49,6% do total. Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 266 mil investidores e R$ 44,4 bilhões aplicados. Minas Gerais ocupa o terceiro lugar, com 226 mil investidores e R$ 27,9 bilhões investidos. Deste total, 76,16% são homens e 23,84% mulheres.

 

Mas a bolsa não é poupança, é um investimento de risco, e é preciso cautela para rentabilizar seus ganhos. Acompanhar índices e estudar mais sobre o mercado financeiro, são ótimas ferramentas para otimizar seu tempo no momento da escolha. Muitas são as possibilidades, e mesmo com a queda de 42% diante do impacto da pandemia de coronavírus, algumas empresas veem se recuperando e com expectativas de crescimento ainda em 2020.