Open Finance, a última etapa do Open Banking é implantado, e promete mais concorrência no mercado financeiro.

Lançado pelo Banco Central em fevereiro, o cronograma de implantação do sistema financeiro aberto, Open Banking, prevê a implementação de quatro etapas até dezembro deste ano

No sistema financeiro tradicional, uma instituição não é capaz de enxergar o relacionamento do cliente com outra instituição, seja ela outro banco, seguradora, corretora, fundo de investimentos, etc.

Tudo isso muda com o Open Finance, que nada mais é do que a etapa final do Open Banking. Ou seja, quando não só os bancos poderão compartilhar informações de clientes, mas também qualquer outra instituição do sistema financeiro, como as citadas acima.

O compartilhamento de informações, regulado pelo Banco Central de modo a garantir segurança e agilidade, traz uma série de benefícios. A partir do acesso ao histórico financeiro e da análise do comportamento dos clientes, as empresas podem fazer ofertas customizadas de produtos e serviços de acordo com o tipo de negócio ou conforme a necessidade do consumidor.

Em outras palavras, concessão de crédito com melhores condições, auxílio na gestão financeira pessoal, novos modelos de score de crédito, recomendações de investimento adaptadas ao perfil de cada cliente, entre outras aplicações.

O Open Finance democratiza, agiliza e simplifica o sistema financeiro do Brasil. Atualmente, cerca de 80% do market share do sistema financeiro está nas mãos dos cinco maiores bancos do país. Isso impede que outros players acessem as finanças dos consumidores e ofereçam melhores alternativas.

Agora, com o compartilhamento das informações, as instituições poderão criar produtos financeiros mais competitivos, e com valores mais atrativos. Quem sai ganhando é o consumidor, que pode optar pelas melhores ofertas e planejar melhor o orçamento pessoal.

Obrigado pela leitura, e até a próxima!